“Nem Feminilizar o homem nem masculinizar a mulher, mas buscar um ponto de equilíbrio. Preto, branco e cinza em suas nuances de brilho, opacidade e transparência, escondendo, revelando e ornamentando um corpo, somente humano, com a capacidade de transitar entre os gêneros, sendo ora um, ora outro, ora ambos e as vezes nenhum. Este é o gênero contemporâneo, traduzido numa vestimenta retilínea, acromática, neutra. UNI, de unidade.”
Essa é a ideia e sentimento que será apresentada nas passarelas do Claro ParkFashion, no próximo dia 24, pelo novo talento Yuri Pardi. Em UNI, sua coleção de estreia, cores e formas devem ser desvinculadas das definições de masculino e feminino, propondo uma moda sem gênero. Apenas traços e modelagens que valorizem um ser humano capaz de se expressar de acordo com o contexto de nosso tempo.
Influenciada conceitual e visualmente pelo movimento modernista denominado “Suprematismo”, de Malevich, UNI traz modelagens geométricas e angulosas em tecidos como musseline de seda, cirrê, moletom, viscose sarjada, soft, gabardine acetinado e couro. Apesar de a silhueta vigente ser quadrada a visualidade da coleção se relaciona com a forma do triângulo por sua configuração e possibilidade de combinação espacial que acarreta as nuances de sombra e luz presentes nas roupas, também por sua representação icônica dual.
Estudante de Desenho Industrial da Universidade de Brasília (UnB), Yuri é um dos 10 finalistas do concurso Prêmio de Moda ParkFashion, uma das novidades do evento em 2011.
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